A crise sanitária e mais o aumento da impopularidade do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) têm feito com que o Centrão almeje novos mi...
A crise sanitária e mais o aumento da impopularidade do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) têm feito com que o Centrão almeje novos ministérios. Na quarta-feira (17), pesquisa Datafolha apontou que para 40% dos entrevistados o governo de Bolsonaro é considerado ruim ou péssimo, a gestão do mandatário da pandemia da Covid-19 tem 54% de desaprovação e para 56% dos entrevistados Bolsonaro é incapaz de governar o Brasil.
'Efeito Lula'
Antes dos resultados extremamente negativos para o mandatário, porém analisando também o impacto da volta do nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o grupo de partidos fisiológicos de centro-direita já tinha imposto difíceis condições para apoiar o Palácio do Planalto.
Cobiça
O Centrão está em busca agora de pelo menos cinco ministérios: Casa Civil, Educação, Minas e Energia, Relações Exteriores e Secretaria de Governo. Este desejo do bloco de legendas avança em dois pilares de sustentação do governo Bolsonaro, o ideológico e o militar.
O Centrão está apostando alto. Dificilmente os ministros da Casa Civil e Secretaria de Governo, o general Walter Braga Netto e o general Luiz Eduardo Ramos, respectivamente irão ser trocados. Contudo, o grupo aposta em uma negociação política em que pediriam mais do que realmente podem conseguir para posteriormente afirmarem que abriram mão de alguma coisa.
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